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Quem nunca fez aquela sádica brincadeira de fingir para o cachorro que jogou um objeto e ele sair correndo atrás? Pois é. Apesar de dar certo em muitas oportunidades, os nossos pets não são tão ignorantes como imaginamos. Ao menos é o que aponta um estudo publicado no fim de setembro no periódico Developmental Science.

A pesquisa apontou que quando você dá direções erradas para um cachorro ele vai aprender bem rapidamente a ignorar seus conselhos “burros”. Ou seja: os animais não têm paciência para sua brincadeirinha de mau gosto – e é por isso que, normalmente, ele para de acreditar que você jogou a bolinha, por exemplo.

O estudo, feito por psicólogos do Centro de Cognição Canina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, recrutou 40 cachorros para entender o quão esperto eles são. Os pesquisadores criaram um enigma para os cães chegarem até uma guloseima e então mostraram aos animais como resolver o desafio.

O estudo se baseou em uma pesquisa de 2005 feita com crianças. E, comparadas com os cães, as crianças não foram tão espertas. Apesar de o enigma destinado aos pequenos humanos ser mais complexo, as crianças tendiam a repetir as ações dos pesquisadores passo a passo, sem parar para pensar que alguma das etapas era irrelevante.

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De fato, o enigma tinha apenas um passo: tudo o que os cachorros tinham que fazer era levantar a tampa de uma caixa. Mas, é claro, os cientistas tinham que encher o saco dos cãezinhos e criaram uma ação desnecessária, adicionando uma alavanca que nada fazia ligada à caixa.

Para ter certeza de que os pets realmente estavam tentando resolver o problema e não seguindo um comando, os cientistas deixaram a sala e os cachorros ficaram sozinhos.

Foi aí que a inteligência dos animais veio à tona: os cães não só provaram ser capazes de descobrir o que precisavam fazer, como também, à medida que o experimento avançou, passaram a desconsiderar a desnecessária alavanca, indo direto para a etapa que lhes dava a guloseima.